quarta-feira, 5 de maio de 2010

Talvez um post

Sou péssimo pra escrever começos, muito ruim com fins e absurdamente sem talento quando se trata de meios. Mas naqueles pedaços de texto que ficam entre começos e meios, e mesmo naqueles entre meios e fins, ah... naqueles eu costumo me dar melhor.

Para poder exercitar melhor minha capacidade com a parte de começar e fazer meios e acabar um texto, resolvi, junto com meu amigo Emannuel - que tem seus próprios motivos e os exporá num momento oportuno -, criar essa coisa, esse Talvez Blog, esse espaço onde teremos liberdade pra escrever Coisas Diversas, comentar sobre Coisas Diversas relacionadas às nossas tentativas de literatura e, eventualmente, chamar amiguinhos que também tenham Coisas Diversas na cabeça e queiram colocá-las aqui.

Evidente que não temos ainda muita certeza de como o negócio todo vai funcionar, mas a proposta geral é a seguinte: Eu mais o Manné procuraremos contribuir, ao menos uma vez por semana, com textos de nossa autoria - temos cá nossas pretensões literárias, afinal, e aqui será nosso espaço de exercício -, preferencialmente estórias (ou histórias, não sei quão disposto é meu amigo a tratar da tal da Vida Real ou a aceitar desvios na ortografia tradicional) o mais diversas possíveis, em ambientações variadas e mesmo com experimentações no estilo. Ainda por cima, convidaremos nossos amigos, normalmente menos pretensos, a participar com suas próprias criações.

Não tenho nenhuma certeza quanto ao sucesso de nossa empreitada, eu sou notóriamente famoso por fracassar num sem número de blogues por aí, mas a Morte é a última que espera, ou alguma coisa assim, então, a princípio, não vejo porque já começar pensando negativo. O primeiro pedaço de texto com que contribuirei aqui, ou melhor, de texto não-metatexto, será uma estória curta, das que eu gosto de chamar "roteiros de tirinhas". Emannuel não me pareceu muito inclinado a acreditar no sucesso de um formato de texto dessa natureza, mas, caramba, acabei de discorrer sobre a insensatez do pensamento negativo prévio, vou tentar manter a coerência por alguns instantes.

Pra encerrar, perdoem-me o desrespeito às novas regras da nossa amada Língua Portuguesa, agora tornada internacionalmente uniforme - a memória é curta, mas o coração é grande.

Um comentário:

M. A. disse...

Ainda acredito em você, flôr ;*