não eu não sei o que que é sentir medo
sangrei homens maiores mais malvados
por homens mais maiores fui sangrado
e disso não fiz nem faço segredo
o sangue que derramo é meu brinquedo
e o pátio onde brinco é o gramado
de sangue todo rubro e salpicado
de cheiro ocre e de um tom azedo
recuso o que me há de fabiano
de ciço de baleia e conselheiro
amar os homens não é meu destino
o meu poema voa deste cano
é verso retamente cangaceiro
de amor para teus olhos, virgolino
terça-feira, 11 de setembro de 2018
terça-feira, 4 de setembro de 2018
[...]
Onde está teu nome, filho do Sol?
Soterrado em Amarna
Raspado de todos os pilares
e de todas as colunas
(as sagradas e as profanas)
Teus filhos não o dizem em voz alta
Recusam mesmo o que há de ti no nome deles
Quem te conhecerá? Que força se pode opor ao fogo
e ao tempo impiedoso? Que salvação pode esperar
do Sol um nome que não projeta sombras?
Soterrado em Amarna
Raspado de todos os pilares
e de todas as colunas
(as sagradas e as profanas)
Teus filhos não o dizem em voz alta
Recusam mesmo o que há de ti no nome deles
Quem te conhecerá? Que força se pode opor ao fogo
e ao tempo impiedoso? Que salvação pode esperar
do Sol um nome que não projeta sombras?
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