não eu não sei o que que é sentir medo
sangrei homens maiores mais malvados
por homens mais maiores fui sangrado
e disso não fiz nem faço segredo
o sangue que derramo é meu brinquedo
e o pátio onde brinco é o gramado
de sangue todo rubro e salpicado
de cheiro ocre e de um tom azedo
recuso o que me há de fabiano
de ciço de baleia e conselheiro
amar os homens não é meu destino
o meu poema voa deste cano
é verso retamente cangaceiro
de amor para teus olhos, virgolino
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