por Glaucia L.W. Cortez
Você não é a seca, nem Agosto;
Você é o fim de julho que amarela
Pra ser depois a Phoenix que revela
Que as cinzas não saíram de seu posto
O voo interminável, não esqueço;
Podia ser papel, graveto, ou folha,
Mas nunca revelavam sua escolha
A que se oferecesse qualquer preço.
Quisera eu tirar as cicatrizes,
Aquelas que te ferem mais profundo,
Por conta das escolhas infelizes
E quando dou por mim, me vejo em ti:
O tempo que te ajusta nesse mundo
Eu sinto que é o tempo que vivi.
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