Úmida folha em chão seco de mitos    
Basta um só vento que longe te leve.     
És carne, és sonho, idéias e neve,     
Campo de sonhos ainda inauditos.
Fosse eu dos grandes poetas peritos,   
Far-te-ia a rimas, precisas e breves,    
Para dizer-te “Oh, folha, releves!,    
São campos secos, mas ainda bonitos”
É, porém, rouca e pueril minha musa:   
Falta sentido e paixão duradoura,    
Mata-me a idéia uma vírgula intrusa.
Queria ser qual tú, encantadora   
Plena da arte que a nada recusa,    
Úmida folha de Anônima autora. 
3 comentários:
Inspirado pela fantástica
http://vdflor.blogspot.com/2011/06/diz-me-que-eras-doce-e-hoje-po-de.html
Você tem uma suavidade que me escapa.
Talvez um excelente blog.
Gosto do seu jeito de escrever, é suave e profundo, diferente....talvez vc seja um bom escritor.
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