um tom cristalino cavalga o vento e alcança
nossos ouvidos e corações:
eu creio, meu irmãozinho, nessa promessa de um mundo novo:
um que surgirá não apesar dos pequeninos
nem por cima de seus cadáveres;
mas sim de seu trabalho e de sua canção.
a escuridão que ainda há não passa do pânico do velho mundo dos homens
que estrebucha ferido,
podre,
moribundo
mas olhe para suas mãos, irmãozinho, e olhe para meu rosto
já não somos homens
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